Sempre tive muitas bandas, conjuntos ou projetos para conhecer,como qualquer adolescente teve, mais o alge da minha adolescência foi nos anos 90, ou seja, muita coisa boa nessa época, sem nunca deixar de lado o bom e velho anos 80 e alguma coisa dos anos 70.

Nesse novo milênio, por próprio amadurecimento e chegando aos 26, começei a sentir falta daquela avalanche de músicas legais e sons novos que tanto gosta. Ainda hoje é possível encontrar muita coisa nova boa, mais pra mim com muito menos intensidade. Para preencher esse vazio, tenho lembrado do que era legal lá nos anos 90 e resgatado para agora. Sem falar na sensação de quanto tempo perdi por não ter escutado antes. 2006 foi o ano que escutei muita coisa dos anos 90, um estilo que já não pega muito, o new age. Escuto muito Enigma, um projeto musical de Michel Cretu, que aliás esse cara tá pouco se importando com o cenário musical de hoje, pois os fãs que conquistou, hoje em dia tem mais de 30 anos e os que tem menos de 20 nem sabem o que é. Não quero parecer chato, mais todos os meus heróis já se foram, agora tá na hora de encontrar novos para resgatar o que tanto quero. Daniel Johns, do Silverchar, lá em 1995, no lançamento do Frogstomp e em 1997 do Freak Show, estava tudo arrumado, pois a música para mim continuáva a ser a que sempre achava, mais não quero falar disso, pois a tremenda desilusão não deixa mais. Eu tô achando esse cenário atual musical um pouco estranho, ou com aquela terrível sensação de que está faltando alguma coisa dentro disso. A música teve mais essência nos anos 90 doque agora. Mudando de estilo musical de acordo com o amadurecimento,nunca deixei de escutar o que gostava há tempos atrás. E agora é ter aquela esperança de que algo de novo pode acontecer nesse mundo que me rodeia.